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9 de out. de 2016

Chegando ao fim? Em 2014, foram 700 mil contratos; em 2016, não chegaram a 200 mil. Sem recursos, Fies fica cada vez mais difícil

Em 2014, foram 700 mil contratos; em 2016, não chegaram a 200 mil. Sem os contratos, as faculdades não recebem do governo o valor das mensalidades desde julho. O prejuízo já passa de R$ 6 bilhões. Mais de 1.300 faculdades estão sem receber. Presidente do Senado sugere MP para liberar recursos para o Fies.
          Atrasos nos repasses e a redução dos recursos do financiamento estudantil ameaçam a matrícula de milhões de alunos que dependem do programa. Os alunos não conseguem renovar a matrícula porque o governo não pagou as taxas de administração aos bancos públicos, que fazem os contratos do Fies. Ao todo, R$ 700 milhões. Sem os contratos, as faculdades não recebem do governo o valor das mensalidades desde julho. O prejuízo já passa de R$ 6 bilhões. Mais de 1.300 faculdades estão sem receber. O diretor da Associação das Escolas de Ensino Superior disse que nenhum aluno foi impedido de cursar o semestre atual, mas espera uma solução. “Se o governo não resolve essa situação, os alunos não vão poder se matricular no primeiro semestre de 2017, porque estudaram o segundo semestre de 2016 de forma irregular. Eles não estão matriculados dentro do sistema acadêmico das instituições”, explicou Sólon Caldas, diretor-executivo da Abmes.
       O financiamento estudantil não escapou da crise. Em 2015, ainda no governo Dilma Rousseff, teve corte no orçamento, aumento das taxas de juros e mais exigências aos estudantes. Segundo o MEC, de um total de 700 mil novos contratos em 2014, o número caiu para menos de 300 mil em 2015, e ainda não atingiu 200 mil em 2016. O Palácio do Planalto está analisando uma carta do presidente do Senado, Renan Calheiros, que sugeriu uma medida provisória para liberar o dinheiro, já que até agora o Congresso não votou o projeto que libera esses recursos.  O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que confia no Congresso para aprovar o projeto. “Esse crédito foi solicitado há cerca de 90 dias. Então, nós esperamos que neste mês de outubro ainda nós tenhamos a aprovação por parte do Congresso desse crédito que é vital para o cumprimento das obrigações do governo junto ao Fies”, afirmou.
Fonte; http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia


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