Criado há 10 anos, o projeto surgiu quando funcionários do Magee-Womens Hospital of UPMC, em Pittsburgh, nos Estados Unidos, começaram a reparar em um aumento de bebês nessa situação. Os recém-nascidos em fase de abstinência têm uma grande necessidade de carinho, porém, os enfermeiros não conseguem dedicar tanto tempo a eles. Outro ponto observado pela equipe é que os bebês que recebiam mais atenção acabavam indo para casa mais cedo, sem necessidade de medicação. A ideia já trouxe bons resultados. Em alguns dos casos, o período que os bebês precisam permanecer no hospital caiu pela metade - de 40 para 20 dias.
Os voluntários que doam o seu tempo para aconchegar esses bebês em seus braços criam laços com eles e fazem a diferença. "Espero que, ao dar colo, possamos trazer um pouco de conforto. Talvez isso possa torná-los pessoas melhores, mais fortes ou mais felizes e, para mim, essa é a melhor coisa que eu poderia fazer por uma pessoa", finaliza.
Aqui no Brasil existe o projeto Padrinho Nota 10, de apadrinhamento afetivo.
Sem a formalização de vínculos jurídicos, você pode apadrinhar uma criança e acompanhar todas as fases de seu crescimento. De acordo com as informações do programa, o apadrinhamento consiste em permitir que o pequeno passe algum tempo com você, por alguns períodos, por um dia ou um final de semana, sem implicar qualquer vínculo que não o do carinho e o da solidariedade.Há ainda o apadrinhamento financeiro, que consiste de uma pequena contribuição mensal para para atender às necessidades básicas da criança, como alimentação, roupas, remédios e material escolar.
São Paulo, Pernambuco, Goias, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são alguns dos locais atendidos pelo projetos.
Fonte: Revista Crescer e EXAME.com
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