Segundo o professor Stephen Shumack, o banho diário “tornou-se comum pela pressão da sociedade e não por ser uma necessidade real”

Outro estudo, conduzido por pesquisadores das universidades de Manchester, Edimburgo, Lancaster e Southampton, mostrou que três quartos dos entrevistados ficavam, ao menos, um dia por semana sem tomar uma ducha.
E, para o professor Stephen Sghumack, presidente da Australian College of Dematologists, só se deve entrar na água quando acharmos que é necessário. “Nos últimos cinquenta ou sessenta anos, a ideia do banho diário tornou-se comum pela pressão da sociedade e não por ser uma necessidade real. Este pensamento ficou popular pela pressão social por um bom cheiro. Mas são apenas as glândulas das axilas e virilhas que produzem o odor corporal, não o corpo todo”, afirmou. Ele também alertou que o hábito de se lavar com água quente todos os dias pode fazer mal à saúde, pois “elimina os óleos naturais que produzimos para proteger as células da pele. Isso pode causar danos reais, tornando-nos mais permeáveis a bactérias ou vírus, além de causar coceira, ressecamento, descamação e a piora de condições como eczema”. O professor de virologia da Escola de Medicina e Odontologia Queen Mary, John Oxford, concorda com Shumack. “Enquanto as pessoas lavarem as mãos com frequência suficiente e prestar atenção nas áreas do corpo abaixo da cintura, então, um banho a cada dois dias ou três não fará mal algum”, falou.
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