A pedagoga Patrícia Ferreira Perote, 45 anos, perdeu o emprego de professora em agosto deste ano.
Com a crise, não tem conseguido outra colocação em sua área e resolveu buscar uma vaga de babá.
Enquanto procura um trabalho fixo, tem feito bico como faxineira.
"Preciso desse dinheiro da faxina, até para continuar buscando um emprego", diz.
Com a crise, milhares de brasileiros com diploma universitário têm sido empurrados para ocupações de menor qualificação.
Faxineiro foi, por exemplo, a sexta profissão que mais gerou vagas com carteira assinada para profissionais com ensino superior completo em 2015 em relação a 2014.
Entre as 30 ocupações que mais criaram emprego nessa faixa de escolaridade em 2015, pelo menos 11 são funções que não exigem alta qualificação, como assistente administrativo, auxiliar de escritório, vendedor no comércio e recepcionista.
Os dados estão na Rais (Relação Anual de Informações Sociais), que traz informações sobre mais de 2.500 ocupações no mercado formal.
- Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora neste domingo, 20 de novembro, nas bancas
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