"O Ministério Público entra na aplicação da prova e acompanha desde o momento inicial até a entrega do último cartão de resposta. Copiamos todas as respostas e armazenamos no cofre do Judiciário em um fórum local. Esse é resultado real do concurso", explica o promotor Mauro Rockenbach.
Um concurso organizado por outra empresa, a Legalle, foi suspenso em São Martinho, no Noroeste do estado. De acordo com o Ministério Público, não houve banca examinadora. Os envelopes que guardavam as provas e os cartões de resposta não tinham lacre. Candidatos que não alcançaram pontuações necessárias ou que nem foram aprovados nas provas aparecem como os melhores colocados. Além da empresa, a prefeitura também está sob suspeita.
Suspeitas de fraudes em seleções já levaram o MP a denunciar 123 pessoas em um ano, como vem apontando a série de reportagens realizada pelo Grupo de Investigação (GDI) do Grupo RBS. Em reportagem de Fábio Almeida, da RBS TV, e Humberto Trezzi, do jornal Zero Hora, o promotor pede que denúncias sejam encaminhadas com antecedência ao órgão (veja no vídeo acima). "Desde que venham para a promotoria informações com tempo hábil de tomarmos essa providência antes da realização do concurso, que nos possibilite ajuizar medida cautelar de blindagem do concurso e assumirmos a fiscalização dessa prova", explica.
Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul
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