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4 de jun. de 2021

Professor registra BO após ter vacina negada e secretária de Saúde explica critérios de vacinação



Na última quarta-feira  a cidade de Crato iniciou a vacinação contra Covid-19 dos profissionais de educação. Entre os documentos solicitados para aplicação da 1ª dose da Aztrazeneca, estava a declaração de compromisso de retorno ao trabalho presencial. O professor Samuel Siebra, foi impedido de receber o imunizante por não apresentar a declaração. 


De acordo com o professor, ele levou todos os documentos exigidos pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e lembrou que o Ceará foi o único estado brasileiro a exigir a declaração de compromisso de retorno ao trabalho presencial.


Em entrevista ao repórter Toni Sousa e o cinegrafista Guto Vital, o professor falou sobre o Boletim de Ocorrência (BO) que registrou contra o município e o Estado.“O artigo 196 da Constituição Federal é bem claro quando diz que é dever do Estado e direito do cidadão o acesso à saúde e os seus insumos de forma universal e igualitária. Não fui eu quem inventei”, explicou Samuel Siebra. 


“Essas vacinas foram adquiridas com os nossos impostos, então não se pode negar em hipótese nenhuma a imunização ou mesmo condicionar a imunização do professor a uma situação administrativa”, defendeu o professor.“Isso é crime. […] Não se pode negar o direito a imunização”, declarou Samuel Siebra. 



A secretária de Saúde do Crato, Marina Feitosa, explicou que a exigência da declaração foi uma solicitação recomendada pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público Federal. “O que o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal têm dito nesses momentos de reuniões colegiadas (do CIB), o que justifica a antecipação do grupo prioritário considerando os critérios de maior exposição aos riscos de contágio da doença, seria esse retorno presencial”, declarou.


A secretária de Saúde do Crato, Marina Feitosa, explicou que a exigência da declaração foi uma solicitação recomendada pelo Ministério Público do Trabalho e pelo Ministério Público Federal. “O que o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal têm dito nesses momentos de reuniões colegiadas (do CIB), o que justifica a antecipação do grupo prioritário considerando os critérios de maior exposição aos riscos de contágio da doença, seria esse retorno presencial”, declarou.

Fonte: https://www.miseria.com.br/ultimas-noticias/cariri/professor-do-crato-registra-bo-apos-ter-vacina-negada-e-secretaria-de-saude-explica-criterios-de-vacinacao-assista/



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