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29 de nov. de 2016

Comissão denuncia o número absurdo de contratações de professores temporários, ao invés da realização de concursos para efetivos

Presidente da Comissão de Educação e Cultura, a deputada Teresa Leitão foi a autora da solicitação que resultou na audiência. Ela apresentou denúncias graves e uma série de dados que comprovam que o modelo adotado pelo Estado necessita de ajustes. Para Teresa Leitão, há dois agravantes para a situação. O primeiro é que o número de professores temporários chegou a 16.526, em comparação a 23.033 professores efetivos, conforme dados encaminhados pela própria Secretaria de Educação para a Alepe. Essa é uma situação muito comum em todo Brasil, o numero absurdo de contratações de professores temporários, ao invés da realização de concursos para professores efetivos. 

 A deputada também citou um dado, para ela, preocupante. “Dos 3.811 professores do quadro das Escolas de Referência, 1.500 estão sob o regime de contratos temporários, comprometendo a política de caráter permanente”, disse. Atualmente, o Estado possui 300 escolas desse tipo que atendem quase metade dos estudantes de Ensino Médio da rede pública.

Teresa denunciou que existem atualmente 23.033 professores concursados na rede estadual de ensino, enquanto o número de contratados já totaliza 16.526 professores. “Nunca o Estado teve uma proporção de temporários tão elevada. É a prova que o Estado precisa de professores, mas que sejam concursados. Com esses dados a gente pode comprometer essa referência e a qualidade. Não estou dizendo que professores temporários são maus professores, mas existe uma Lei dizendo que o provimento do cargo público deve ser feito mediante concurso público, salvo regime de excepcionalidade”, destacou.


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