Parece milagre, mas a prefeitura tem uma explicação simples. Ela diz que usa o dinheiro do Fundo para a Manutenção e o Desenvolvimento da Educação Básica. Os municípios recebem os recursos do Fundeb com base no número de alunos da educação infantil e do ensino fundamental. Segundo a prefeitura, esses pagamentos extras foram possíveis porque caiu o número de faltas dos professores e também aqueles em licença médica. A prefeitura resolveu repassar aos próprios professores o dinheiro que não gasta contratando substitutos. Os próprios professores, que fazem parte do conselho do Fundeb, fiscalizam a verba. “Quando um professor pede um atestado falso, ele é o primeiro a denunciar, porque naquele lugar daquele atestado a gente vai contratar um professor. O dinheiro vai sair de onde? Do fundo”, explicou o prefeito Valdeli Rosa. Com o dinheiro extra Cláudia estreou uma cozinha planejada de R$ 10 mil na semana passada. “Se eu fosse comprar só com o meu salário mensal, eu não conseguiria pagar. Juntar dinheiro é muito difícil”, disse Cláudia Barbosa.
Segundo a secretária de Educação, o maior resultado aparece na sala de aula. “Os nossos índices da educação básica estão acima da média nacional. Quem faz realmente a diferença na sala de aula é o professor. E o professor só faz a diferença se ele estiver feliz”, disse a secretária Manuelina Cabral. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, combina resultados de exames padronizados no país inteiro com informações sobre o rendimento escolar dos estudantes. O último indicador saiu em 2015. A média nacional ficou em 5,5. A de Costa Rica foi 6,3.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia
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