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16 de dez. de 2020

Unesco pede que professores sejam priorizados na vacinação

 


A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) realizou um pedido para que os governos priorizem os professores na vacinação. Para a instituição, os educadores devem ter acesso prioritário por serem profissionais essenciais, que devem ser tratados como os trabalhadores da "linha de frente". 


A Unesco acredita que os docentes e pessoas que atuam com apoio à educação são insubstituíveis. A organização destaca, ainda, que professores e pessoal de apoio permaneceram atuando quando as escolas e outros centros educacionais foram fechados durante o isolamento social como medida para evitar a propagação do vírus.
 


A vacinação dos professores está prevista para acontecer na fase quatro do plano nacional de imunização. A quarta fase é a última antes da população em geral. O plano já foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).


De acordo com o documento, serão disponibilizadas 108,3 milhões de doses para mais de 51 milhões de pessoas de grupos prioritários, divididos em quatro fases. Estes grupos incluem profissionais de saúde, idosos, indígenas, pessoas com comorbidades e, na última etapa, os professores do nível básico ao superior. 


O plano de vacinação do Brasil ainda não possui uma data definida para o início da imunização da população do país. O documento diz somente que a previsão é vacinar esses grupos prioritários ao longo do primeiro semestre de 2021. Apesar do plano já ter sido apresentado, a Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) ainda não liberou nenhuma vacina para ser usada no Brasil. 


O plano enviado ao STF garante 300 milhões de doses de vacinas por meio de três acordos: Fiocruz/Astrazeneca, Covax Facility e Pfizer. A vacina da Pfizer já está sendo utilizada no Reino Unido. Com a aprovação do medicamento nos Estados Unidos, liberação da Pfizer no Brasil pode estar cada vez mais perto.
 


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